Eu não queria duvidar que o amor era algo que todo mundo sentia e nem que era algo compartilhado. Mas eu só conseguia acreditar e enxergar que ele deixava um espaço vazio e de difícil acesso.
A dúvida me consumia todos os dias e me perseguia como uma sombra, eu já não sabia mais se eu duvidava do sentimento ou se eu duvidava que pudesse senti-lo.
A dúvida me consumia todos os dias e me perseguia como uma sombra, eu já não sabia mais se eu duvidava do sentimento ou se eu duvidava que pudesse senti-lo.
Em um papel perto de minha cama, comecei a marcar com pontos azuis os dias que eu acreditava ser capaz de amar e com pontos vermelhos os dias que eu duvidava que o amor era real, que eu seria capaz de expressar e sentir.
No fim foram vinte pontinhos azuis e vinte um vermelhos, nessa briga entre o coração e a razão.
Em consequência desse um ponto duvidoso a mais, a única certeza que eu tinha era que a dúvida era o único caminho para descobrir o que eu seria capaz de sentir.
No fim foram vinte pontinhos azuis e vinte um vermelhos, nessa briga entre o coração e a razão.
Em consequência desse um ponto duvidoso a mais, a única certeza que eu tinha era que a dúvida era o único caminho para descobrir o que eu seria capaz de sentir.