Talvez não houvesse mais uma solução para mim, a minha alma estava real e definitivamente condenada.
Não era escolha, era só consequência do ontem. Não sei ao certo, se é tão ruim a zona em que minha alma chegou.
Antes de ser condenada para sempre a prisão solitária do hoje, ela foi condenada a outra muito pior no passado.
Ficou presa na enganação e ilusão de um amor que não valia a pena e que ao final esvaiu-se com o choque da realidade e virou poeira, junto com as lembranças guardadas no canto daquela prateleira velha, com as fotos de quando minha alma ainda sabia e praticava a arte de sorrir. Mas de uma forma estranhamente positiva, a condenação era uma válvula de escape para a liberdade que meu coração precisava para bater apenas para me manter viva.
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