É claro que eu sabia que todo mundo era único, que cada um tinha uma forma de pensar e que a personalidade, mesmo sendo algo de autoria própria, era algo que as pessoas poderiam mudar. Pensei muitas vezes em deixar as pessoas mudarem minha forma de pensar, talvez era só vontade de me encaixar em um grupo ao qual nunca pertenci, ou talvez ainda fosse só pelo clichê de experimentar alguma coisa nova. Acabei optando pelo não, resolvi fazer meu próprio caminho e decidi por mim mesmo, sem deixar que as pessoas influenciassem minhas ideias, ou dissessem coisas que poderiam me fazer desistir. Talvez eu tivesse alguns tropeços, talvez desse tudo errado ou talvez desse tudo certo, afinal não é possível descobrir algo se não tentar. Para mim não importava o resultado e sim minha vontade, caso no fim não desse certo, eu não teria ninguém dizendo aquela frase feita ''eu te avisei'', seria tudo por minhas próprias escolhas e mesmo que não fossem as certas a culpa seria minha, ninguém teria um dedo no meio das minhas coisas, nem uma linha nas páginas do meu livro. No final de tudo, quem faz a história somos nós e temos um livro infinito, divido em trezentos e sessenta e cinco páginas por ano, que sequencialmente nos dá a oportunidade de escrever um novo capitulo. Assim tudo que acontecer será de escolha própria e ninguém além de nós mesmos, será responsável pelo destino que traçarmos ao longo da vida. Ser único não é ser egoísta, é pensar, agir e ser diferente.
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Silêncio
Até o momento o silêncio foi a melhor opção para minha alma manter-se em um lugar paralelo a felicidade. Um lugar que deixasse transparente um sorriso que não era real, uma verdade que era mentira, uma palavra que não queria ser dita e um rosto apático coberto por uma máscara que mostrasse o contrario do que eu realmente sentia. Eu sabia que uma hora toda essa farsa se transformaria em um pesadelo maior do que o que eu já vivia, eu poderia esconder das pessoas tudo o que eu sabia, sentia e gostaria de falar, mas da minha consciência era impossível correr. Estava ficando cada vez mais complicado viver uma vida que não era minha, mas o silêncio continuava sendo a melhor opção. Compartilhar nunca foi o meu ponto forte, sofrer para o mundo ver nunca foi meu ponto fraco, então a melhor opção para minha dor era o silêncio.
O silêncio que falava por mim, as vezes era difícil esconder que algo estava errado, mas o meu silêncio respondia as perguntas que as pessoas me faziam constantemente. Eu estava ciente de que elas voltariam a me perguntar sobre meus maus momentos, mas eu já estaria pronta para responder que já estava tudo bem e que foi só um dia ruim, como na vida de qualquer ser humano normal. Como sempre o silêncio permaneceu sendo minha melhor opção. No final de tudo, eu sabia que eu sempre optaria pelo silêncio, que passou a ser minha melhor companhia, ali eu era capaz de ouvir meus próprios pensamentos e dizer para mim mesmo que era melhor calar do que dizer algo sem a intenção de fazê-lo. E mais uma vez o silêncio foi a calmaria para a tempestade que caia dentro do meu peito, mesmo diante de todo aquele tormento o vazio era a única forma de fazer o silêncio permanecer em mim.
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