É claro que eu sabia que todo mundo era único, que cada um tinha uma forma de pensar e que a personalidade, mesmo sendo algo de autoria própria, era algo que as pessoas poderiam mudar. Pensei muitas vezes em deixar as pessoas mudarem minha forma de pensar, talvez era só vontade de me encaixar em um grupo ao qual nunca pertenci, ou talvez ainda fosse só pelo clichê de experimentar alguma coisa nova. Acabei optando pelo não, resolvi fazer meu próprio caminho e decidi por mim mesmo, sem deixar que as pessoas influenciassem minhas ideias, ou dissessem coisas que poderiam me fazer desistir. Talvez eu tivesse alguns tropeços, talvez desse tudo errado ou talvez desse tudo certo, afinal não é possível descobrir algo se não tentar. Para mim não importava o resultado e sim minha vontade, caso no fim não desse certo, eu não teria ninguém dizendo aquela frase feita ''eu te avisei'', seria tudo por minhas próprias escolhas e mesmo que não fossem as certas a culpa seria minha, ninguém teria um dedo no meio das minhas coisas, nem uma linha nas páginas do meu livro. No final de tudo, quem faz a história somos nós e temos um livro infinito, divido em trezentos e sessenta e cinco páginas por ano, que sequencialmente nos dá a oportunidade de escrever um novo capitulo. Assim tudo que acontecer será de escolha própria e ninguém além de nós mesmos, será responsável pelo destino que traçarmos ao longo da vida. Ser único não é ser egoísta, é pensar, agir e ser diferente.
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